Evitar desperdício de dinheiro é também um ato de consumo consciente, considerada como a “porta de entrada” para a aplicação do conceito com efetividade. Mesmo que indiretamente, consumo consciente “faz bem ao bolso”, ao pregar o corte de supérfluos e a diminuição de desperdícios.
Por outro lado, utilizar aspectos não-financeiros nas decisões de compras pode significar, na prática, não levar o produto mais barato da prateleira. Muitas vezes, aquele preço baixíssimo encontrado em um produto só foi possível à custa de exploração desleal de trabalhadores, compra de matéria-prima de origem desconhecida ou sonegação de impostos.
O crescimento da consciência do consumo é, portanto, um movimento que ocorre em duas vias aparentemente antagônicas. A primeira, financeira, tem impactos significativos na redução de custos; na segunda, aceita-se pagar um preço adicional, que garanta o desenvolvimento sustentável.
Os consumidores podem identificar produtos de empresas politicamente corretas através de selos e certificações, algo cada vez mais comuns no mercado, como, por exemplo, o selo Procel, de eficiência energética, ou as certificações de produtos orgânicos. Veja abaixo alguns deles:
- SO 14.000 e 26.000 – programa de qualidade empresarial
- Selo Procel – produtos com eficiência energética
- Selo FSC – certifica a “boa” origem de madeira
- Certificado Deméter/IBD – produtos e alimentos orgânicos (biodinâmicos)
- Selo Fairtrade – produto proveniente de comércio justo
- Selo Carbononeutro – neutralização das emissões de CO2.
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