Peso na consciência O grande desafio do consumo é encontrar o ponto de equilíbrio entre as demandas de nossa sociedade e os limites naturais do planeta. Será que ultrapassamos esse limite? Evidências mostram que sim. A ação do homem é apontada pela maioria dos cientistas do Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) como uma das principais fontes causadoras do efeito estufa, fenômeno que contribui para o aquecimento global. Calcula-se que a população mundial consome 20% a mais de recursos do que o planeta pode renovar. Isso levando em conta que quase a metade da população vive abaixo da linha de pobreza. Alguns teóricos dizem que se o consumo médio per capita do planeta fosse elevado ao patamar do cidadão norte-americano (quem mais consome no mundo), seriam necessárias quatro Terras para garantir insumos básicos para todos, como água, energia e alimentos. |
No entanto, cresce em nível mundial o número de pessoas e empresas que se sentem responsáveis pela atual crise ambiental e que, de alguma forma, estão dispostas a mudar seus padrões de consumo.
Consumidores exigem cada vez mais das empresas práticas efetivas de responsabilidade sócio-ambiental. Um número crescente de organizações tem adotado parâmetros não-financeiros em suas compras. Mesmo o governo caminha neste sentindo, promovendo as chamadas licitações sustentáveis.
Este movimento é conhecido como consumo consciente e está se disseminando em escala global. No Brasil, a questão é trabalhada desde o ano 2000, e tem como principal representante o Instituto Akatu para o Consumo Consciente.
Mas como se pratica o consumo consciente? Implica em mudança de hábitos? Qual o impacto da consciência no bolso? Saiba nas próximas páginas. |
Fonte: ComoTudoFunciona
Nenhum comentário:
Postar um comentário